Wednesday, February 26

Where's she?


Hoje tive a estranha sensação de me querer de volta. Uma parte de mim, na realidade. Depois me corrigi. Metaforizando, parece que, um tempo atrás, finalmente resolvi mergulhar nas águas de um poço muito fundo, incapaz de voltar à superfície. E finalmente pareci me perguntar sobre aquela pessoa que ainda ficou na beirada, na expectativa.

Onde está a pessoa que lembrava dos próprios sonhos todas as noites? Que via um motivo para escrever em quase tudo que experimentava, ainda que não escrevesse? Era solidão? Incompletude? O que ela não tinha ou tinha que eu não tenho mais ou tenho de sobra? O que... foi capaz de mudar tudo? E por quê desta forma? 

Tuesday, February 4

A Onda

(Die Welle, Dennis Gansel, 2008)


Rapaz, desde que li "A menina que roubava livros", noto que o meu interesse no Holocausto cresceu e, o mais importante, amadureceu bastante. O meu namorado, por outro lado, é uma máquina de armazenamento informativo para filmes, gêneros cinematográficos, atores, diretores e qualquer outra coisa que envolva a Sétima Arte. O que é ótimo. E ganha a minha admiração com frequência (ha-ha!). :***

Numa das minhas confissões à respeito do assunto, eis que o danado lembrou deste filme, que eu não só não havia assistido, como sequer havia tomado conhecimento da história (é baseado em fatos reais).

Quando comecei a assistir, para vocês terem uma ideia, eu estava morreeendo de sono. Muitooo cansada. Mas a história conseguiu me prender desde o começo. Eu não sei dizer se o fato de ter bastante interesse no assunto talvez tenha me deixado com a orelha de pé muito depressa, ou se foi porque a história começa com uma discussão muito interessante dentro da sala de aula.

Não é uma obra no estilo Hollywood. Não é um filme de atores conhecidos. É um longa alemão. Então... 

Mas presta atenção nisso: estamos falando de um professor que leva para a sala de aula a possibilidade de conseguir converter pessoas. Os alunos discutem como Hitler conseguiu mudar a cabeça de tantos alemães contra os judeus. Aos poucos, o professor, mostra, na prática, como isso é possível.

O desfecho...?

Aí você tem que assistir ao filme para saber. E foi baseado em fatos reais, então, vale a pena discutir depois.

Nota 1000.

Monday, February 3

A vida secreta de Walter Mitty

(The Secret Life of Walter Mitty, 2013, Ben Stiller)


Eu não acho que o filme seja relevante. Mas é divertido. Eu não acho que está muito claro a proposta de sua existência. Não acho não. Ficou entre: "Ei, vamos nos divertir com essa comédia?" e "Que tal uma nova forma de encarar o então 'Sim Senhor!' (Yes, Man!, Peyton Reed, 2008)?"

Foi o que achei, por sinal. Que não passa de uma releitura de "Sim Senhor!", com Jim Carrey. E a versão do Jim Carrey é melhor. Então, bom, é isso. Dá para divertir. Mas não é grandiscoisas.